22 outubro 2013

Tem dia.

Tem dia que eu quero mais é que você, sua mãe, sua vó, seu papagaio e seu vizinho se fodam.

Não é nada pessoal, dificilmente é. Eu só tenho meu momento de "fiquem fucking longe de mim".

Tem hora que eu odeio conversar, só quero ficar quieta e amaldiçoar a humanidade mentalmente.

Tem hora que mesmo meus melhores amigos me tiram do sério. Hoje, inclusive, acho que cheguei a mandar um deles se foder. Mas ele mereceu, hn.

Acho que nem mesmo meu amado amor escapou. Sei lá, não importa o quanto eu ame a pessoa, me importe ou o quanto ela me faça feliz. Tem aquele momentinho que eu não quero ouvir a voz animada de ninguém. Não quero saber da felicidade alheia. Quero que seu sorriso descole da sua cara, que seu cu caia e quebre. /drama

Enfim. Por mais que eu ame conversar, falar com todo mundo, ficar perto das pessoas, no ápice do meu mau humor a única coisa que eu sou capaz de desejar pra outro ser humano-não-família é:

Vá se foder.
Assim, simples, bonito, aerodinâmico e contemporâneo. 

Não quer dizer que eu goste menos de alguém por isso... Eu só preciso de espaço às vezes... Dormir no ônibus, ficar na casa da minha vó comendo doce, sentar num banco de pedra da autonomistas sem rumo. Só ficar ali odiando tudo e todos.

É necessário pra manter minha sanidade. Então quando eu estiver de mau humor... Só me deixa em paz, só vai se foder sem eu ter que mandar e você já me faz um grande favor. Fiquem longe. Eu fico 239048925892304 vezes pior quando to de mau humor, eu quero que você se foda mais, espero e desejo que o vaso quebre enquanto você defeca na sua casa, ou que quando você der descarga na casa de outra pessoa o seu coco não desça.

Por increça que parível, eu também preciso de espaço.

E vou agradecer muito se isso for respeitado.



PS: Mas tem gente que eu quero que se foda mesmo se eu estiver feliz.

06 outubro 2013

Faz tempo

Faz tempo que não posto, que não falo nada. Bom...

Comecei a trabalhar, mudei de sala, mudou muita coisa, mas tá tudo bem. Tirando "poder fazer porra nenhuma", que se foi por eu ter um trampo agora, as coisas até que mudaram pro bem.

É engraçado como as coisas acontecem em dois meses.

Teve uma festa. Eu tirei algumas dúvidas, ouvi algumas coisas, me senti melhor comigo mesma.

Teve uma situação, um teste de "Você é capaz de não repetir um erro?". Eu passei.

Teve a saudade, teve o medo...

Teve apoiar uma decisão difícil que ia contra a minha vontade. Diretamente.

Teve muita briga também.

É estranho, é complicado. Minha vida ultimamente tá tão constante quanto alguém com bipolaridade, borderline, sei lá, foda-se. Tudo muda demais, nada dura mais que um mês e tal. Mas não é como se fosse algo reclamável.

Começaram a ver umas coisas pelo meu ponto de vista. Eu comecei a policiar umas outras coisas. Decidi perder peso por que engordei feito uma filha da puta. Eu não sei, só... Eu sou uma pessoa que não gosta de mudanças. Quem me conhece sabe disso, eu gosto de comodidade e constância. Segurança.

Ai minha vida fica oscilando diariamente.

É foda, cara, é foda.

Só queria deixar um update, afinal, esse blog é importante pra mim, pra eu saber "onde eu estava naquele fatídico dia".

Esse mês é tenso pra mim. Muitos "aniversários" de acontecimentos, eu odeio aniversários de acontecimentos... Os negativos, claro. E Outubro é um mêszinho cheio deles.

Me desejem sorte, me apoiem, estejam do meu lado. Por que todo mundo que fica do meu lado arranja uma aliada leal e filha da puta que mataria pelos amigos e tal, é. Enfim. Só isso. To meio estranha hoje.

Tchau fantasmas.
Mono, do Shadow Of The Colossus. Por que sim. O post é meu. 

15 julho 2013

Um conto solitário aleatório.



Acordou com o barulho a porta. Provavelmente o irmão acabara de sair. Que horas seriam, 15h? Mais tarde? Não importava, não fazia diferença. Antes acordava mais cedo, mas tanto faz.

Se espreguiçou enquanto empurrava as cobertas e sentava, esticando as pernas para fora. Sentiu sob os pés o carpete encardido quando se ergueu. A janela havia sido aberta, então o cômodo parecia arejado. Não que se importasse ou reparasse nisso. Saiu do quarto ainda sonolento. O portão se fechava, sinal de que estava só, podia apenas ouvir o ruído. Suspirou.

Continuou seu caminho para cozinha. Não se importava com desjejum, não mais. Abriu a geladeira e tirou de lá uma garrafa de cerveja, uma das pequenas, mas gelada. Abriu e voltou para o quarto sem pressa, tomando um gole ou outro. Nunca havia gostado daquilo. Daquele sabor amargo e estranho, daquela bebida amarelada. Mas ultimamente era bom, lhe fazia bem.

Não é como se alguém se importasse com ele. Antes alguém se importava, mas já foi.

Ao entrar novamente em seu quarto, parou diante do espelho.

Estava pálido, magro, seus cabelos estavam caindo cada dia mais, as olheiras tão escuras e profundas que não precisava ser muito perspicaz pra saber que ele não dormia bem. Parecia destruído, um corpo abandonado por ele mesmo. Juntou os lábios finos ao gargalo da garrafa de vidro e a ergueu, sentindo o líquido escorrer pela sua boca e descer até sua garganta. Seu celular tocou. Atravessou o quarto e o apanhou do chão, logo atendendo.

- Alô?
- Ah, oi... Sou eu. - Disse a voz feminina do outro lado da linha.
- Eu quem? - Respondeu.
- Eu, ué! Falei ontem que ia te ligar hoje pra sairmos de novo... Noite passada foi muito divertida... Adoraria repetir. - Disse manhosa, com a voz arrastada numa tentativa de sedução.
- Claro, claro... Quando você quer? Hoje?
- Aham, pode ser?
- Pode sim... No mesmo horário?
- Às 20h? Tudo bem!
- Fica marcado então, até lá. Tchau.
- Tchau... Imagine meus beijos até lá...

Ela riu e desligou o telefone. Outro suspiro. Tinha sido assim desde que ela foi embora. Muitas passando pela sua cama. Conheceu também outras camas. Ele não era feio, apesar de descuidado, e era divertido quando queria ser. Seus cabelos dourados, seus olhos azuis. Se ele se interessava elas se abriam para ele, literalmente. A única que não quis mais foi a que o deixou. Ele achou que era o que ele queria, ver-se livre dela. Mas não era. Ela o amava, ela cuidou dele, ela o tratou bem. Ela o transformou no único homem do mundo. Ele era o mundo. O mundo dela.

E então ele a perdeu, ela foi embora. Nenhuma outra será nunca capaz de amá-lo tanto, cuidar tão bem dele, acolhê-lo daquela forma. A garota sabia do que ele gostava, o que o agradava, como fazê-lo feliz... Além de ser linda, como poucas outras com ele ele dormiu eram capazes de ser.

Acabou a cerveja.

- Acho que você devia parar de beber. - Disse ela.
- Voltou pra me assombrar?
- Mas é claro! Eu sempre volto, sempre volto pra você.
- Mas não volta de verdade... Só é mais uma alucinação.
- Claro que sou uma alucinação, você acha que eu perderia meu tempo real com você? Depois de você ficar... Assim? - Disse com um tom animadamente cruel enquanto se aproximava dele recolhendo algumas roupas do chão e murmurando coisas como "eu gosto dessa camiseta, combina com você".
- Só fiquei assim... Por que você foi embora.

Ela sorriu e ajeitou os lisos fios negros atrás da orelha e parou na frente dele.

- Você me mandou embora, lembra? E então virou o tipo de pessoa que me enoja. Eu te amava tanto... Mas fazer o que? Essas são as consequências dos seus atos, sabe? Sua vida. Isso me magoa, querido.
- Magoa nada. Se magoasse você voltaria.
- Ora, não confunda as coisas. - Ela se abaixou na frente dele colocando as mãos sobre as dele - Eu me importo, mas não quero me aproximar de você. Eu prometi, certo? Eu cumpro sempre minha palavra, meu anjo, você devia cumprir a sua.

Os olhos dele se encheram de lágrimas. Ele não era e nunca fora o tipo de homem que chora, mas por ela... Pra ela... Já havia chorado tanto diante daqueles olhos cor-de-esmeralda. Só ela era digna de suas lágrimas. Sua mulher perfeita, sua musa. Tão sua que fora embora. Colocou as mãos contra o rosto ouvindo a garrafas cair no chão, mas não quebrou. As lágrimas escorreram mornas e silenciosas. Ela o abraçou.

- Eu sei que você sente minha falta, mas bebida e vadias não vão me trazer de volta... Nada vai. Você me perdeu, e foi uma perda definitiva. É cruel e doloroso, mas você está sozinho, mais do que já esteve em qualquer outro momento da sua vida. Você não tem ninguém, você não ama e não será amado por isso. Você não sabe mais sentir.
- Por que... - Disse entre soluços, embora falasse baixo - Por que você é tão cruel?

Ela então se aproximou de seu ouvido, ainda sorrindo, e sussurrou docemente enquanto acariciava seus rosto.

- Por que eu sou cruel. E você quer isso de mim, a cruel verdade. E ai está ela. Delicie-se.

E sumiu no ar.

E então ele voltou a estar sozinho.

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Sei lá, deu vontade de retratar uma angústia aleatória. Foi divertido, eu tava no clima.

Abraços fantasmas, vão possuir pessoas pra elas comentarem, go!

see ya

07 julho 2013

Sonhos

O foda de ficar pensando em coisas ruins antes de dormir, é que elas voltam piores nos seus sonhos.

Não eram medos, mas sonhei com a tal da garota (estranhamente morena no sonho) e tinha tipo o Jason e eu sabia que era um sonho. E ele atirou em mim, tipo, na cabeça e tal, e no corpo e eu cai no chão e fiquei lá morrendo. Ai eu bati na cabeça dela e disse "poxa, desculpa, foi sem querer" enquanto eu morria. q

Mas ai eu não morri e bati na cabeça dela de novo depois e novamente disse que foi sem querer. Sei lá, foi engraçado. E mesmo sendo um "pesadelo", pra mim foi engraçado mesmo lá, por que eu sabia que era um sonho (eu normalmente e estranhamente costumo saber no sonho que to sonhando) então eu fiquei lá de boa morrendo sem me importar.

Ai do nada eu viajei pra praia (minha família, pai, irmão e a mulher do meu pai tão indo pra praia) e eu lembrei "porra o Bruno vai pra casa hoje" e entrei em desespero querendo voltar pra casa. Só que ai tinha uma lenda de um espírito dum cara que ficava andando de bicicleta pelo bairro Califórnia e Gaivotas em Itanhaém (curiosamente onde fica a casa na praia) e se você olhasse pra ele, ele te matava (oêee) e eu falei pra não-sei-quem que já tinha visto o cara quando eu tava andando de bicicleta, mas foi tranquilo e ele era legal. q

Então estávamos na casa da praia e meu pai disse que ia pra sei-lá-onde de carro, e eu falei "me deixa na rodoviária por que eu preciso ir pra casa da minha mãe, o Bruno tá indo pra lá" e quando ele foi responder eu decidi acordar por que eu tinha dormido demais.

Eu meio que fiquei acordando entre momento ou outro do sonho várias vezes, mas eu voltava a dormir pra saber como acabava. q

Pois é, meus sonhos são estranhos e tal, I know. E ai você se pergunta, nobre espírito que assombra esse blog, mas não era um pesadelo e as coisas voltaram piores? Pois é, meu conceito de pior vs. sonho é estranho por que eu não me impressiono com o que acontece no meu subconsciente perturbado. Acontece que eu estava pensando em amizades que deixaram de valer a pena mesmo depois de anos existindo, e a garota, pra mim, é quem tomou meu lugar pra muita gente. E ela é loira, né. Então ela tava lá, e se eu não me engano, meu ilustríssimo namorado também estava, o que me perturbou por que uma pessoa que pro meu subconsciente é A USURPADOOORAAA (8' -n ficar perto de pessoas que eu atualmente gosto é chato, cara. q

Mas é tranquilamente engraçado por que eu bati nela. ~win~

Eu bateria na vida real também, mas enfim, tenhamos foco q

Bom, foi isso por agora, um sonho bizarro que eu decidi compartilhar, onde eu morri e bati numa garota inocente (por que não foi ela que tirou meu lugar, foram as pessoas que eu gostava que me deixaram pra trás por motivos idiotas, ela é só uma desculpa pra eu não me aborrecer com pessoas que eu amei outrora. Bonito, né?)

Well, se você achou legalzinho, comenta ai, sei lá, é legsal quando tem comentários. Espíritos, possuam o corpo das pessoas e as façam comentar aqui! Por favor! Eu gosto de vocês, espíritos. <3

Atéeee a próxima. :3

Little Alice is hungry!

05 junho 2013

O Fim da Espera

Ela esperou.

Claro que ela esperou, ela sempre esperou. Não pelo calor, não pela sensação, mas pela comodidade. Como, você deve se perguntar? Ela, em sua esplêndida magnitude e eterna indecisão, pensou ter descoberto que seu desejo era um simples laço. Seu coração lhe disse que o fardo de outrora talvez representasse hoje um alívio, mesmo que ainda próximo, ainda ao seu lado.

Eu não sei ao certo o que ela esperava, sendo realmente sincera. Se os resquícios de sua ingenuidade infantil realmente a levaram a crer que aquilo seria possível. Sua razão lhe disse antes, que não, que era ridículo, e por um tempo ela acreditou no certo. Na verdade. O problema foi quando ela achou que devia discordar daquilo. Foi quando ela pensou que havia uma possibilidade de contato.

"Pelos velhos tempos" murmurou a si mesma enquanto encarava um teto sem graça em meio aos seus devaneios. "Por que não dá pra simplesmente jogar tudo isso fora... Certo?"

"Errado." respondi.

Eu nunca gostei dela, ela me atrapalha e torna coisas simples em problemas tão intensos que sinto vontade de apertar seu pescoço e admirar enquanto a vida abandona seus olhos bondosos. Sua bondade é ridícula. Voltei então a falar, na esperança de enfiar algum juízo em sua tola cabeça.

"Por que você pensa em voltar pra perto de algo que te fez mal? Algo que não faz mais sentido perto de você? Por que você insiste em querer sentir dor?"

"Mas... Eu não acho que vou sentir dor..." replicou ela infantilmente. "Aquilo não me faria mal, esses dias passaram, agora é um novo dia, é um novo momento em nossas vidas, é uma nova oportunidade para..."

"Você perceber como você não era tão importante assim? Você assistir de perto como você passou? Como nenhum deles sente sua falta? Você acha que é coincidência não falarem mais com você? Não estão ocupados, não estão distraídos. Eles fizeram uma escolha."

"Mas... Eu também posso fazer uma escolha..."

"Não é uma escolha existente pra você. Você não tem esse direito, pare de querer tomar pra si coisas de que você abriu mão. Isso é patético e triste. Você é patética e triste."

"N-não! Veja... Eu só quero ter um pouco do que eu tinha antes..."

"Veja você." Disse ríspida segurando-a pelo braço e encarando-a com toda fúria que me consumia graças a sua débil teimosia "O que você tinha antes agora é um passado distante. O que você tinha antes se foi, está morto pra você. Sua implicância com o passado me enoja e irrita, eu estou simplesmente cansada de ter que perder o meu tempo dizendo coisas óbvias pra você, criatura estúpida, mas sabemos que isso é necessário por que dependemos uma da outra. Então entenda. Agora você tem outra vida, outras pessoas, outras preocupações, e sua estupidez crônica só nos atrasa. O que mais vale pra você? Sentar e lamentar um passado morto ou olhar pra frente e cuidar do que você tem? Quem vai cuidar do que existe agora? Nós duas sabemos e sempre soubemos que estamos sozinhas boa parte do tempo, agora esse tempo é menor, o meu tempo com você é menor, mas se você continuar agindo dessa forma, esse tempo voltará a ser extenso... E eu sei que você não quer ficar sozinha comigo tanto quanto eu não quero ficar com você."

"Você sabe o quanto foi importante... Pra nós duas..."

Foi inegavelmente importante, não sou hipócrita. Mas passou. Mesmo assim, depois dessa conversa ela continuou esperando tolamente pra que seu desejo se realizasse. Ela tentou, esperou, achou que daria certo. Até que ela recebeu a punhalada.

Foi divertido observá-la sangrar e tombar inerte, ficando no chão por um tempo ao ver que seus temores se concretizaram. Mas eu pude ver em seus olhos o desdém instalado. Ela não queria que aquilo tivesse acontecido, mas aconteceu. Ela desejava o melhor, desejava coisas boas... A mesma ladainha de sempre, e eu sabia que essa tênue convicção tombaria em breve. Infelizmente a dor dela me afeta um pouco, mas me anima. Ela acordou. Ela finalmente se viu livre do delírio patético que tinha. O resto de sua ingenuidade e confiança escorrendo por entre seus dedos pálidos. Seu corpo deixou de se mover. Ela não está permanentemente morta, muito pelo contrário, ela só está temporariamente apagada.

Nesse momento apenas me sentei e a observei de cima, ali, triste e jogava no chão sobre uma poça de sangue. Ela parou de esperar que a vida fosse a coisa meiga e harmoniosa que ela achou que fosse. Ela parou de esperar que seria para sempre lembrada como alguém incrível e única. Ela desistiu de acreditar que era tão importante pra pessoas que não a procuravam.

Ela finalmente aceitou que o que havia às suas costas jamais a alcançaria de novo. Eu vejo em seu rosto pálido encostado no chão, um sorriso débil manchado de vermelho.

O fim da espera a fez ver que ela estava finalmente livre.

E ela começaria então a olhar apenas pra frente.


26 maio 2013

Minhas músicas - I

.
Decidi começar outra coisa "nova" no meu blog. Músicas que eu peguei pra mim, e talvez eu diga o motivo.

Pra estrear, uma música que eu ouvi e comecei a chorar por que foi basicamente a história desse dia (26/05). Começou a fazer sentido com hoje cedo, antes de sair de casa pro treino. Eu estava lá no quarto do namorado enquanto ele tinha ido fazer as coisas dele, esperando. E sentei de frente pra janela. O apartamento em que ele ele mora é, basicamente, gelado pra caralho. Mas eu gosto disso, enfim. Eu sabia que estava calor, mas lá eu estava congelando, ai abri a janela e fiquei com o sol me esquentando dentro do quarto frio com o sol na minha pele. Ai a música já começou a fazer sentido. O resto provavelmente é auto-explicativo, mas depois de mostrar a música eu explico por que.


Cold Day In The Sun 
 Foo Fighters


Took the high dive into your brain
And you made your lonely calls
You just might wear your welcome out
If you don't let it go

There's nothing that you couldn't say
Cus you've said it all before
I think it's time you walked this lonely road all on your own

It's your cold day in the sun
Looks like you're bleeding heart
Has already won

I wish I could take it away
And save you from yourself
You get so lost inside your head like no one else

Are you looking for someone to blame?
Did you blame me all along?
You'll take the heat, but you would never take the fall

It's your cold day in the sun
Looks like you're bleeding heart
Has already won

You're so afraid
That you are the only one
That you are the only one
You know

Don't be afraid
Cuz you're not the only one
You're not the only one
I know

It's your cold day in the sun
Looks like you're bleeding heart
Has already won

It's your cold day in the sun
Looks like you're bleeding heart
Has already won



Bom, eu tive um dia de merda e logo em seu fim ouvi essa música. E é pretty much como estou me sentindo
agora. É tudo muito válido, principalmente os versos 4 e 5. E tipo, inevitável no meu estado mental não associá-la a mim e ao dia de merda que eu tive. Não sei bem como explicar, mas músicas com esse efeito me fazer pensar e perceber coisas sobre a minha situação e etc, então... Sei lá, me fez bem, ao menos um pouco. Então... É isso ai, ouçam, a música é muito boa. Tranquila, "fofa", mas é muito válida. E como as outras músicas do tipo que vou postar, também é muito minha.

See ya, ghosts.
.

07 abril 2013

A vida, aquela vadia ingrata.

Sabe, eu fico pensando na vida e em como ela é estranha e pode mudar repentinamente, e percebo que ela não é algo em que se possa confiar.

Por que? Bom, é simples. Num dia você conhece uma pessoa. Vocês se apaixonam, conseguem ficar juntos e tudo é lindo, tudo é mágico. Você ama aquela pessoa com toda sua força, você faria de tudo por ela. E ela te ama também, você sabe disso. Ela cuida de você, fica do seu lado, faz de você a pessoa mais feliz do mundo. Até que tem uma briga ou outra, mas nunca nada grave. Você passa bons anos ao lado dela, e então um dia, as pequenas brigas fazem tudo virar um inferno, e as incontáveis juras de amor ao pé do ouvido são apenas um sonho distante, morno e delicado, longe da planíce gélida que é agora o seu relacionamento.
Aqueles momentos perfeitos. 
Chega num ponto que aqueles momentos deitados num gramado encarando um céu no fim da tarde deixam de ser lembrados, e tudo o que importa é toda e qualquer coisa negativa. Deixa de ser sobre cuidar, amar, dar amor e vira apenas possuir, isolar, questionar. Você quer tirar aquela pessoa do mundo por que tudo à sua volta parece uma ameaça. Qualquer um pode tirar aquela pessoa de você, e ela iria embora rindo sem se importar. Na sua cabeça, a pessoa está por um fio de te deixar. Então você se transforma num monstro possessivo e cego, que mais fere do que zela.

E então, todos os bons e iluminados momentos se tornam um nada. Menos carinho, mais brigas, menos conversas, mais ignorância, menos atenção, mais raiva. Deixa de ser bom, deixa de ser feliz. E então chega num ponto em que tudo o que era pra sempre se prova falso. Todas as expectativas são frustradas. Toda a felicidade que tiveram outrora cai e se estilhaça no chão como delicadas taças de cristal, e depois se transformam numa poeira carregada pelo vento.

As pessoas se cruzam num mercado, se veem. Olham para direções opostas, passam um pelo outro, ninguém diz nada. Se encontram na rua, talvez. Também se veem. Simplesmente continuam seu caminho. Mesmo compartilhando anos de sua vida, mesmo, talvez, conhecendo um ao outro melhor do que qualquer outra pessoa, mesmo tendo um dia tido a coisa mais bonita e forte... Acabou. Pois a vida tirou isso deles.

Não é como se a vida deles acabasse, as pessoas sempre seguem em frente, encontram outras pessoas, são felizes novamente. É o fluxo da vida, afinal. Mas a confiança que a vida tira. A fé que você teve um dia de "amor é para sempre" é desfeita. E por mais que depois você queria acreditar, queira muito por na cabeça que o amor pode sim ser eterno... Você lembra que a vida te bateu na cara da última vez que acreditou nisso.

E então a insegurança se torna maior, embora o novo amor seja forte feito diamante, aquela insegurança sempre vai ficar lá... "Se cansaram de mim uma vez, vão cansar de novo..." esse tipo de pensamento, a sensação de não ser o suficiente. A vida te dá um debuff pra você levar na cabeça. A insegurança da primeira falha.

Eu tenho essa insegurança, a carrego comigo. Mas eu confio, eu acredito e vou lutar por isso. Claro que sou insegura, a vida me odeia e gosta de tirar meu biscoito e chutar meu joelho. Mas eu confio naquela pessoa, eu confio que pode dar certo. Eu acredito de verdade nisso. Eu sou o tipo de pessoa que coloca todas as fichas numa só possibilidade, por que acho ridículo tentar mais de uma. E tudo o que eu tinha está nessa. Então, quem sabe, não seja algo duradouro? Duradouro será, mas... O que impede disso seguir até perder de vista, e os bons momentos não serem algo inicial, mas algo infindável.

Eu não sou uma pessoa otimista, eu não tenho esperança, eu não acredito em "pra sempre".

Mas no momento, eu quero acreditar. Eu quero que seja verdade. Eu espero pelo melhor.

E não vou me arrepender se der errado por que não vou deixar. Vou por no da vida antes que ela ponha no meu. q


É isso ai por hoje, um pequeno desabafo sobre isso, sei lá. Só pra constar, eu estava muito pensativa hoje. Até a próxima então, fastasminhas.

22 março 2013

The Birthday is Coming

Como muitos sabem, mas poucos se importam, meu aniversário está se aproximando. E numa velocidade inesperada, já que março tá quase no fim e eu nem vi isso acontecendo.



Por que eu decidi blogar a respeito disso... Bom, por que faz tempo que não posto e eu to pensando nisso. Eu to com dezoito agora (o que deixa pessoas boquiabertas por que eu virei a caçula de todos os grupos à que pertenço... Com breves exceções)e obviamente farei dezenove. E o que isso vai mudar na minha vida?

* Faz um arco-íris com as mãos *
Porra nenhuma! *-*

É uma idade tosca e inútil, é normal. Me sinto ainda tenho dezoito... Mentira, me sinto com fome e sono, não sinto nada relacionado a idade... Voltando. Eu não sinto nada diferente ou iminente... Não sei bem por que. Acho que é por que essa é a verdade.

Mas então. O pior disso tudo é a desmotivação pra tentar fazer qualquer coisa diferente no meu aniversário. Comemorar e tal. Eu não sei organizar uma festa pra mim e acho narcisismo, e também não vou combinar com as pessoas em algum lugar exótico por que dá errado e eu não tenho dinheiro [?] ai eu fico pensando... Não acho que eu vá comemorar meu aniversário... Mas ai vem o negócio de que sempre comemoram pra mim, me levam pra algum lugar e celebram minha vida alegremente. É legal, não vou mentir. E eu faço isso com as pessoas no aniversário delas q

Mas o ponto é que eu não sei planejar nada. É tipo um dentista que não consegue fazer uma obturação no próprio dente, é a Mika, aluna de Organização e Planejamento de Eventos... Que não sabe nem chamar as pessoas em casa pra pseudo-comemorar. q

Sei lá, só queria desabafar isso por que é estranho e tal. Post aleatório pros fantasmas que seguem... É isso ai.

03 março 2013

Miados


Despertou. Sua primeira ação foi se espreguiçar gostosamente num bocejo silencioso e lento. Piscou seus olhos grandes e verdes antes de levantar da macia cestinha. As almofadinhas de suas patas tocaram o chão gelado, e ela miou baixinho antes e colocar as outras três no chão também. Olhou em volta. Nenhum sinal de seu humano. Acontecia, ele costumava acordar antes e ir fazer outras coisas. Saiu andando. Aquele apartamento era muito, muito grande, então era sempre muito divertido fazer seus passeios diários.
Sua cestinha ficava no quarto dele, então ela pulou na cama (que era bem alta) e farejou. Não estava quentinha, mas tinha o perfume de seu humano. Miou novamente e sentou ali esperando que alguma coisa acontecesse. Ergueu a patinha esquerda e passou a língua áspera por ela, depois passando pelo próprio rosto. Repetiu a ação algumas vezes até sentir que aquela patinha estava suficientemente limpa, assim como um lado de seu rosto.

Desceu da cama e saiu do quarto com seus belos pelos castanho-avermelhados se agitando com os passinhos felinos. Atravessou a sala em silêncio. Olhava em volta procurando por ele de forma atenta. Não gostava de acordar sem tê-lo por perto. Era incômodo. Preferia quando ambos despertavam ao mesmo tempo, era muito melhor. Quando se aproximou da cozinha ouviu alguns ruídos. “Deve ser ele”, pensou a gatinha enquanto entrava naquele cômodo.

Ela parou na porta e ficou olhando. Seu humano estava estranho, sentado à mesa encarando em silêncio uma tigela. Não sabia o que tinha ali, mas realmente não se importou. Ele estava parado, embora momento ou outro movesse a colher que segurava. Ela miou. Nenhuma reação. “Que bizarro, o que ele tem?”. A gatinha andou até a cadeira em que ele estava e miou novamente “Ei humano, ei. Olha pra mim, humano. Ei!”.

Não se importou. Ela se aborreceu e se ajeitou no chão pronta pra pular. E então o fez subindo no colo dele e o assustando. Ele soltou a colher e encarou o pequeno felino, e parecia aborrecido. Ela apoiou as patas no peito dele ficando em pé em seu colo e começou a miar. “Por que você não me dá atenção, humano? Você tá doente? Eu quero atenção”.

– Agora não, mas que saco!

Ele a segurou e colocou no chão. Claro que ela não entendeu o que ele disse, mas seu tom de voz foi suficientemente agressivo. “Mas que ranzinza chato você tá hoje.” Ela miou. A gatinha andou até o outro lado e pulou direto no balcão, andando até ficar na frente dele e colocando a patinha macia sobre a testa do garoto. “Humano, ordeno que pare de ser estranho.”

– Para de me encher o saco, que coisa, não to a fim de brincar agora, ok? Me deixa em paz!

E novamente ela foi ao chão. “Mas quem esse humano pensa que é?!” pensou indignada antes de ir até sua tigela de água. Ela colocou a patinha na beirada do recipiente (que ficava sob a mesa em que ele estava) e a virou, causando um ruído de porcelana balançando no chão que chamou a atenção dele.

– Mas o que...? Poxa, pra que você fez isso?

“Eu quero atenção”, miou.

– Caramba, agora vou ter que secar tudo...

“Me dá atenção, humano.”, miou mais.

– Fica quieta um pouco!

“Para de chiar e me dá carinho, minhas costas não vão se coçar sozinhas, humano.”, miou e se apoiou na perna dele.

– Assim não dá!

Então ele a pegou no colo por baixo do começo de suas patinhas, deixando o rosto felino dela na mesma altura que o próprio. Ela ficou esticada no ar encarando-o com indiferença. “Que é?” miou.

– Qual o seu problema? Por que você tá tão chata? – Questionou em tom de súplica encarando o animalzinho de perto.

“Eu não sei o que você tá falando, humano” miou “mas eu quero atenção e você tá de mau humor”.

A gatinha agitou as patinhas e alisou o rosto dele como pode, então abaixou a cabeça e lambeu a mão esquerda dele.

“Eu amo você humano” miou “Me dá carinho e você vai ficar melhor, eu sei que vai. Você sempre fica melhor depois de me dar carinho.”.

Ele ficou em silêncio e abraçou a gatinha, que se apoiou nele e ronronou baixinho passando a cabeça em seu pescoço. Acariciou a cabecinha dela e suspirou, sorrindo então como quem se conforma, mas se sentindo realmente melhor sem poder explicar como.

– Você precisa ser tão chata assim só pra me animar? Sério?

“Bom humano, humano obediente... Continue assim, você não me dá carinho de mau humor. Eu gosto de carinho, então fique feliz” miou em meio a um ronronar sutil.

– Você é insuportável, mas não sei o que faria sem você.

Riu então carregando a gatinha de volta pro quarto e retomando seus afazeres. Por mais que às vezes tudo pareça ruim, ou as coisas fiquem tristes e toda a motivação suma... Sempre tem alguém pra lembrar que há algo mais importante e simples pra se preocupar do que problemas ou algo do tipo. A vida é muito mais simples do que parece, e afagar um gato normalmente resgata o dia de forma simples e eficaz.

***

Comentem pelo gatinho muito sortudo. q

Eu estava me sentindo meio desanimada e decidi escrever alguma coisa do meu ponto de vista felino. É realmente assim, ter um gato. Ou ter uma pessoa chata que é chata pra fazer você voltar a ser feliz, por de volta no lugar. Sei lá, acho que vale sempre a pena dar atenção à essas pessoas. Geralmente me ajuda a ficar mais feliz, aposto que poderia ajudar mais gente também. Só uma dica, sei lá.

Até mais fantasmas. :3

Festival Aleatório

Sabe, cara, eu tava pensando numa séries de coisas aqui com meu zíper (por que não uso lá muita coisa com botões) e decidi fazer uma postagem de coisas aleatórias. Eu penso demais e penso em muita asneira... E não tem ninguém pra conversar besteira agora.

O negócio é que, eu tenho minhas teorias mirabolantes sobre a vida. Por exemplo. A maior conspiração governamental já vista. Comprar pão por kilo.

Tão belos, dourados e gordinhos... Quanto pesados. 


Paremos pra pensar. Antes o pão era algo em torno de R$0,20 centavos a unidade. Então você podia chegar feliz e faceiro na padaria, pedir dez pães e seguramente gastar R$2,00. Mas essa deixou de ser a nossa realidade quando passaram a cobrar pão pelo seu peso. Seus dois reais já não rendiam tantos pãezinhos, sua vida já não era mais a mesma.

E isso gera uma reação em cadeia. As padarias passaram a fazer pães maiores, mas pesados, mas maiores de bons (sim, proposital). Com isso eles passam a engordar mais. As pessoas querem comer dois pãezinhos e acabam comendo o equivalente a 4.5 pãezinhos de antes, quando o mundo ainda fazia sentido. O que gera uma epidemia [?] de pessoas gordas, infelizes e pobres (por que agora você paga muito mais pelos seus pães).

Com isso temos uma legião de pessoas insatisfeitas, e ninguém que gosta dessas delícias ~cocrantes~ por fora e deliciosamente macias por dentro está a salvo. Ninguém. Daí que vem o mau humor, a indisposição, a má vontade. Pobreza, excesso de peso INFELICIDADE EM MASSA e as pessoas FINGEM QUE A RAIZ DO PROBLEMA não é esse!

É tudo coisa do governo pra acabar com todos nós, tirar nosso dinheiro, nossa forma física, nossa felicidade... Enquanto o pão foi cobrado por peso o mundo continuará assim, continuaremos nessa marcha lenta em direção ao fim, em direção à infelicidade. Em direção à extinção da raça humana!

E ninguém esperava que a origem do problema fosse tão, tão simples... Quando cobrar o pão por peso.

PENSE NISSO. Antes que seja tarde demais.

01 março 2013

O Lugar Mais Feliz do Mundo


Não sabia ao certo se estava em silêncio ou não. O momento era voltado a sensações, não necessariamente à realidade. Sentia-se leve. Leve como nunca estivera antes. Parecia que podia flutuar graças a ausência de preocupações, de dores e ansiedades. Não tinha pressa, não tinha medo. Só se sentia pura e confortável em si mesma, em todo aquele espaço limpo e tranquilo.

Sua mente se ocupava com simplicidades. Se ela tivesse uma cor naquele momento, seria um azul claro, aquele azul que forra o céu por trás das nuvens numa manhã fresca e ensolarada, com um toque delicado de lilás para diferenciar. Era tudo tranquilo, feliz. Sua mente nunca estivera tão pacífica.

Aos poucos a noção de ter um corpo retornava, mas não de forma comum. Ela podia sentir as próprias costas. Estavam apoiadas em algo quente e macio, confortável e convidativo. Sentia que havia vida naquilo em que se apoiava. Percebeu aos poucos os batimentos lentos, e sentia perto do rosto uma respiração morna acaricia-la. Seu rosto. Percebeu que seus olhos estavam fechados já que o hálito tocou de leve sua pálpebra. Ela estava perfeitamente confortável.

Então pode sentir os próprios braços, que assim como suas costas estavam em contato com algo morno e confortável. Braços, provavelmente. Acomodavam-na perfeitamente, como se seu corpo houvesse sido montado para encaixar perfeitamente ali, para ser envolvida calorosamente naquele lugar perfeito.
Seus dedos estavam afastados uns dos outros. À medida que percebia seus braços, percebeu que os braços que não lhe pertenciam acompanharam os seus até as mãos. E seus dedos se entrelaçavam com os daquela pessoa.

Sentia-se sonolenta naquele abraço. O tempo parecia ter parado, congelado ali apenas para preservar a tranquilidade e equilíbrio que havia entre eles. Tudo o que ela sabia de seu passado era que nunca antes se sentira tão bem. De seu presente, que não queria que aquele momento tivesse um fim. E de seu futuro... Que desejava pra sempre aquele refúgio.

Não sabia onde estavam e nem há quanto tempo estavam lá... Mas não sabia por opção. Era irrelevante o lugar, a hora, até mesmo o século deixava de ser importante. Só importava o momento, eles dois. Aquele calor que os envolvia de forma tão verdadeira. Mesmo com sua mente vazia de pensamentos, ela sabia que aquele era o seu lugar. Sua pequena utopia, seu paraíso particular.

– Ei, vamos pro amarelo?

Disse a voz feminina que interrompeu o devaneio. Ela abriu os olhos e reconheceu o ambiente. O corredor da faculdade, algumas pessoas passando e conversando entre si, o barulho de cadeiras sendo arrastadas, o normal de uma faculdade qualquer. Olhou para pessoa que os chamara e suspirou se afastando dele lentamente, e logo se virando para encará-lo. Ele também estava sonolento. Ajeitou o casaco jeans e ajeitou o cabelo com as duas mãos, apenas as mechas da frente como de costume, bocejando de forma similar a um rugido de leão.

– Meh, vamos.

Ele falou no fim de seu bocejo e levantou ajeitando as roupas. Por algum tempo a garota não se moveu, mas ele logo estendeu a mão para ela a convidando para ir junto, o que ela faria de qualquer forma. Ergueu sua própria mão em direção a dele e a segurou, com a certeza de que iria pra qualquer lugar que ele se oferecesse para leva-la. 

Três meses dessa sensação maravilhosa de paz, muito obrigada  namorado. :3



18 fevereiro 2013

The llama song!

Cara, eu estava passeando despreocupada pelo Facebook quando DE REPENTE

PÃ PÃ PÃ


Eu lembrei, graças a uma publicação da minha amada noiva Claire, da música da llama! A letra é simplesmente linda, e então decidi vir compartilhar com vocês, amados e prezados fantasmas. :3




The Llama Song

Here's a llama 

There's a llama 
And another little llama 
Fuzzy Llama 
Funny Llama 
Llama Llama duck 



Llama llama 
Cheesecake llama 
Tablet, brick, potato, llama 
Llama llama mushroom llama 
Llama llama duck 



I was once a tree house 
I lived in a cake 
But i never saw the way 
The orange slayed the rake 
I was only three years dead 
But it told a tale 
And now listen little child 
To the safety rail 



Did you ever see a llama 
Kiss a llama 
On the llama 
Llama's llama 
Tastes of llama 
Llama llama duck 



Half a llama 
Twice a llama 
Not a llama 
Farmer llama 
Llama in a car 
Alarm a llama 
Llama duck 



Is that how its told now 
Is it oh so old 
Is it made of lemon juice 
Doorknob, ankle, cold 
Now my song is getting thin 
I've run out of luck 
Time for me to retire now 
And become a duck



Essa música me faz tão, tão feliz que eu estou ouvindo desde que lembrei dela. Já faz quase uma hora sem parar, e ela tem 40 segundos de duração, ou seja... Tá foda. E eu não pretendo parar tão cedo, então meu cérebro será danificado permanentemente por ela! Juntem-se a mim! Ah... Esqueci que fantasmas não tem mais cérebro... Oh well. ):

Com essa imagem adorável eu termino a postagem. 



15 fevereiro 2013

Eu queria postar alguma coisa

Mas não sei o que postar. Podia postar imagens bonitinhas ou talvez alguma pornografia, quem sabe. Não que eu tenha esse tipo de coisa no meu pc, claro que não, né. * Tosse *

Bom, sei lá. Eu continuo sem saber direito o objetivo do meu blog. Eu acho que é falar da minha vida e de coisas que eu acredito ou não, mas ainda não tenho certeza.

Então acho que vou contar um pouco como estão as coisas. Eu estou cheia de planos e ambições voltadas para o meu ~relacionamento~. Por que eu gosto de fazer coisas legais. Vou explicar por que.

Deve ser uma necessidade de aprovação/medo de perder. Eu tenho medo da frase "mas eu não sabia que você gostava tanto assim" e coisas do tipo, então eu acabo sendo insuportável e repetindo afirmações. O hábito irritante de ficar dizendo"eu gosto de você, tá? TÁ? TÁAA?" poizé. Não tenho certeza de onde veio isso, mas deve ser por que já perdi gente demais nessa vida, e se for pra perder mais gente quero ficar tranquila com a minha mente com aquele "Sem arrependimentos, sempre disse tudo o que tinha pra ser dito" acho que isso é bom, e eu preciso disso pra ficar em paz, de verdade. Ou depois de cortar relações com a pessoa eu vou ficar mandando mensagens e coisas do tipo por ter talhado na mente "assuntos não resolvidos com fulano". E sério, é horrível.

Não que eu ache que vá perder essa pessoa. Meio que pela primeira vez na minha vida eu quero acreditar no quão pra frente isso vai, a ponto de violar meus princípios/normas de segurança internas e pensar nas coisas que estão à frente, considerar tudo demais. Por que veja bem, quando você encontra alguém com o grau de compatibilidade tão elevado e intenso... Não tem como não pensar em tantas coisas, sabe?

Voltando. Eu tenho muita coisa planejada. De verdade. Queria muito entrar em detalhes sobre elas, mas não posso por aqui, né.

Acho que uma dessas coisas é fazer um post só sobre ~ele~ aqui, mas sei lá. Tudo depende de muitas dependências e tal e coisa, e coisa e tal.

Mas num geral minha vida está muito boa, eu estou muito bem, estou feliz e me sinto parcialmente realizada. Ainda falta algumas coisas como um emprego e deck boxes, mas tudo se ajeita. com o emprego eu já vou conseguir completar outras coisas da minhas vida (vulgo Dimmy e Avacyn, os meus decks). Então sei lá, se você acredita que minha vida é, de alguma forma, interessante, só acompanhar aqui e você saberá mais coisas. Também quero fazer um post sobre League Of Legends. Que é daora, ermãos.

Bom, é isso. Até a próxima então, fantasmas.

05 fevereiro 2013

Saúde.

Isso é algo engraçado pra mim. Por muito tempo eu fui muito saudável. Não por tipo "omg omg tenho que ser saudável mimimi", mas por que eu realmente gosto de coisas saudáveis. Alimentos, alguns esportes. Eu só odeio andar e correr sem motivo, mas sempre adorei jogar futebol, fazer jump (ginástica com um trampolim e tal, é loco) e coisas do tipo. Mas ai eu parei de fazer acm e fiquei só na alimentação saudável. Tava tudo bem e tal, até 2011.

Todo mundo que me conhece já tá careca de saber o lixo monumental que foi meu 2011, esse não é o ponto. O ponto é simplesmente o resultado desse ano nos meus hábitos alimentares. Que deixaram de existir. Passei praticamente o ano inteiro sem almoçar ou jantar direito, vivi numa dieta à base de Coca-Cola e H2OH! e eventualmente eu comia um X-Salada. O motivo é simples: Quando fico nervosa eu tenho enjoo. Um enjoo intenso que me impede de comer. Passei o ano nervosa, passei o ano enjoada, passei o ano sem comer. Ai veio minha gastrite e minha anemia.

Todo bom gordinho ou ex-gordinho que já tentou emagrecer sabe como é difícil pra caralho mudar uma rotina alimentar, por isso passei também o meu 2012 me alimentando porcamente (eu não faço ideia de como continuo viva, ou como não desmaiei por ai). Já cheguei a passar o dia inteiro sem comer, tomei só um refrigerante e ficou tudo "certo". Todo mundo brigou comigo por causa dos meus hábitos, mas eu pouco me fodi para todos os comentários como eu costumo fazer ao falarem da minha saúde.

Mas ai chegou esse ano. Esse ano/final do ano passado deu uma melhorada. Eu passei a andar mais já que vivo indo pra Santo André/São Caetano, e acabei desenvolvendo o bizarro e quase esquecido hábito de comer alguma coisa. Não confundam nem nada, não virei a saúde em pessoa, eu to escrevendo isso enquanto tomo Coca-Cola e ainda não comi nada hoje.

Bom. Acontece que esse ano é o primeiro em muito tempo em que na virada eu não tentei prometer nada pra mim mesma... Com relação à mim mesma. Eu tava ocupada aquela hora, é. E ai começou o ano e eu mudei algumas coisas na minha vida. Uma delas foi evitar escadas rolantes. Não parece ser grande coisa, mas cara, tem muita escada daqui até Santo André (e vice-versa) se você for de trem/metrô. E não é grande coisa mesmo, mas é um começo. Eu tenho andado mais. Muito, muito mais. O que tá difícil por que eu acho que desenvolvi algum problema respiratório, por que quando me esforço demais eu sinto uma dor tensa no peito e não consigo encher os pulmões pra respirar... Enfim.

Além disso eu acho que desenvolvi o hábito de tomar café da manhã. Há um claro culpado por isso, o culpado sabe BEM quem é. Ai eu acordo e como uma tigela ignorante de cereal radical, ou tomo um pouco de suco... Ou só bebo refrigerante pra depois comer alguma coisa. Eventualmente eu almoço também.

Então, basicamente, DO NADA eu decidi inconscientemente me tornar menos negligente com a minha saúde. Talvez isso me possibilite passar dos 25. * Otimista *

Sei lá, eu espero que continue assim. Agora eu meio que tenho um motivo pra viver, então... Viver seria bacana.

Até mais, fantasmas. :3


13 janeiro 2013

Hoje não é um bom dia

Como o título já diz, hoje não é um bom dia.

Esse dia, agora, é uma dia ruim que eu devia ficar longe de tudo e todos, e eu só percebi depois que algo deu errado. E ainda tá dando errado enquanto eu escrevo... * Sigh *

Uma foto melancólica que eu tirei na estação outro dia... É uma paisagem legal pro momento.


É estranho por que escrever me acalma, eu recoloco minha cabeça em ordem. Eu não gosto mais desse dia, de verdade. Dia treze outrora significou algo tremendamente importante pra mim, mas esse não é mais o caso, rite? Então agora eu estou refletindo um pouco em outros tópicos.

Antes de qualquer coisa estou no meio de algo que é realmente difícil de acontecer, d'eu fazer. Eu fechei os meios de comunicação comigo. Bom, teria o orkut por causa da minha conta do Google... Mas né, Orkut. Ninguém vai atrás de mim lá. Então eu estou aqui com meu rosto ligeiramente úmido e quero discutir um pouco o tema do dia, né? Tomar as dores das pessoas.

Sabe, é válido e não é. Mas o negócio é que tomar as dores alheias gera uma porra duma reação em cadeia. Por que? Well, simples. Vamos usar nomes fantasia.

A Jenovéva brigou com o Getúlio por um cupcake. Mas no final das contas não tinha cupcake e tal, e ficou tudo certo. Mas a Leocócita achava que o cupcake devia ser do Getúlio, e então tomou suas dores pra conflitar com Jenovéva. Só que a Xenóbia (lê-se zenóbia, mas é com xis mesmo) não achou lega a Leocócita brigar com a Jenovéva, e então Xenóbia foi caçar assunto com Leocócita e a vida da Jenovéva ficou meio chata.

Mas por que a Jenovéva ficou estranha já que o problema tinha saído de suas mãos? Por que não é legal as pessoas que ela se importa brigando e tal... Mas esse é justamente o motivo da intromissão de Leocócita e Xenóbia. Então entramos numa reação em cadeia bizarra e desnecessária por que na verdade não precisava disso tudo.

Mas seres humanos são complicados. Você tomar as dores duma pessoa é um ato nobre e bonitinho, certo? Meh, não. É bonitinho, de verdade, mostra que a pessoa se importa com você o suficiente pra entrar em conflito com outra (indiferente do grau de importância das pessoas em questão). Mas não é necessário... Por que se as coisas fossem deixadas quietas haveria bem menos conflito e apenas uma pessoas ficaria chateada, ao invés disso a conta termina em uma pessoa chateada e duas irritadas, e talvez posteriormente, chateadas também. Isso é muita gente chateada.

Mas revendo, é meio difícil de você impedir alguém de tomar alguma atitude por você, por que afinal de contas, cada um decide o que vai fazer ou não com relação a quem quer que seja. E eu não sei usar crase, acho que "a quem" precisa de crase, mas não é esse o assunto, certo? Certo.

* Sigh *  Eu só não gosto de causar problemas, queria ficar de boa lá sem ninguém encher meu saco e sem que eu precise encher o saco de ninguém. Não quero problemas, não quero dar problemas, não quero ser o problema. Eu não to num momento da minha vida que eu suporto mais problemas, mais conflitos. Minha vida inteira foi um grande conflito, queria poder só suspirar profundamente e sorrir, mas nesse dia é difícil.

Esse dia tá cheio de energia negativa pesada e intensa. Não por minha culpa, mas puseram um peso tenso nesse dia, era um dia de grande importância que acabou por perder completa e totalmente seu significado por que a vida continua e os banhistas são como os carros, os jetskis são como as pessoas e as lanchas são como as motos... Não, pera.

Eu gosto de falar pra me acalmar, mas não dá agora, então eu escrevi. Não é um post válido nem nada, é mais um desabafo e minha opinião sobre um monte de coisas + um esforço mental pra criação ou pra lembrar de nomes estranhos e horríveis... E olha que eu nem usei Deuplécio.

Well, é isso. Até mais, fantasmas.

10 janeiro 2013

Testemunhas de Toyota

Meu querido Bruno Antonelli fez uma postagem sobre uma aventura que eu, ele e minha tia de consideração (vulgo "segunda mãe") passamos pouco tempo atrás... Então essa postagem servirá apenas para direcioná-los para a postagem em questão que fica no ~lindo~ blog do Cadois.

@Cadoislogismo - Testemunhas de Toyota

Ja ne. :D