Como muitos sabem, mas poucos se importam, meu aniversário está se aproximando. E numa velocidade inesperada, já que março tá quase no fim e eu nem vi isso acontecendo.
Por que eu decidi blogar a respeito disso... Bom, por que faz tempo que não posto e eu to pensando nisso. Eu to com dezoito agora (o que deixa pessoas boquiabertas por que eu virei a caçula de todos os grupos à que pertenço... Com breves exceções)e obviamente farei dezenove. E o que isso vai mudar na minha vida?
* Faz um arco-íris com as mãos *
Porra nenhuma! *-*
É uma idade tosca e inútil, é normal. Me sinto ainda tenho dezoito... Mentira, me sinto com fome e sono, não sinto nada relacionado a idade... Voltando. Eu não sinto nada diferente ou iminente... Não sei bem por que. Acho que é por que essa é a verdade.
Mas então. O pior disso tudo é a desmotivação pra tentar fazer qualquer coisa diferente no meu aniversário. Comemorar e tal. Eu não sei organizar uma festa pra mim e acho narcisismo, e também não vou combinar com as pessoas em algum lugar exótico por que dá errado e eu não tenho dinheiro [?] ai eu fico pensando... Não acho que eu vá comemorar meu aniversário... Mas ai vem o negócio de que sempre comemoram pra mim, me levam pra algum lugar e celebram minha vida alegremente. É legal, não vou mentir. E eu faço isso com as pessoas no aniversário delas q
Mas o ponto é que eu não sei planejar nada. É tipo um dentista que não consegue fazer uma obturação no próprio dente, é a Mika, aluna de Organização e Planejamento de Eventos... Que não sabe nem chamar as pessoas em casa pra pseudo-comemorar. q
Sei lá, só queria desabafar isso por que é estranho e tal. Post aleatório pros fantasmas que seguem... É isso ai.
22 março 2013
03 março 2013
Miados
Despertou. Sua primeira ação foi se espreguiçar gostosamente
num bocejo silencioso e lento. Piscou seus olhos grandes e verdes antes de
levantar da macia cestinha. As almofadinhas de suas patas tocaram o chão
gelado, e ela miou baixinho antes e colocar as outras três no chão também.
Olhou em volta. Nenhum sinal de seu humano. Acontecia, ele costumava acordar
antes e ir fazer outras coisas. Saiu andando. Aquele apartamento era muito,
muito grande, então era sempre muito divertido fazer seus passeios diários.
Sua cestinha ficava no quarto dele, então ela pulou na cama
(que era bem alta) e farejou. Não estava quentinha, mas tinha o perfume de seu
humano. Miou novamente e sentou ali esperando que alguma coisa acontecesse.
Ergueu a patinha esquerda e passou a língua áspera por ela, depois passando
pelo próprio rosto. Repetiu a ação algumas vezes até sentir que aquela patinha
estava suficientemente limpa, assim como um lado de seu rosto.
Desceu da cama e saiu do quarto com seus belos pelos
castanho-avermelhados se agitando com os passinhos felinos. Atravessou a sala
em silêncio. Olhava em volta procurando por ele de forma atenta. Não gostava de
acordar sem tê-lo por perto. Era incômodo. Preferia quando ambos despertavam ao
mesmo tempo, era muito melhor. Quando se aproximou da cozinha ouviu alguns
ruídos. “Deve ser ele”, pensou a gatinha enquanto entrava naquele cômodo.
Ela parou na porta e ficou olhando. Seu humano estava
estranho, sentado à mesa encarando em silêncio uma tigela. Não sabia o que
tinha ali, mas realmente não se importou. Ele estava parado, embora momento ou
outro movesse a colher que segurava. Ela miou. Nenhuma reação. “Que bizarro, o
que ele tem?”. A gatinha andou até a cadeira em que ele estava e miou novamente
“Ei humano, ei. Olha pra mim, humano. Ei!”.
Não se importou. Ela se aborreceu e se ajeitou no chão
pronta pra pular. E então o fez subindo no colo dele e o assustando. Ele soltou
a colher e encarou o pequeno felino, e parecia aborrecido. Ela apoiou as patas
no peito dele ficando em pé em seu colo e começou a miar. “Por que você não me
dá atenção, humano? Você tá doente? Eu quero atenção”.
– Agora não, mas que saco!
Ele a segurou e colocou no chão. Claro que ela não entendeu
o que ele disse, mas seu tom de voz foi suficientemente agressivo. “Mas que
ranzinza chato você tá hoje.” Ela miou. A gatinha andou até o outro lado e
pulou direto no balcão, andando até ficar na frente dele e colocando a patinha macia
sobre a testa do garoto. “Humano, ordeno que pare de ser estranho.”
– Para de me encher o saco, que coisa, não to a fim de
brincar agora, ok? Me deixa em paz!
E novamente ela foi ao chão. “Mas quem esse humano pensa que
é?!” pensou indignada antes de ir até sua tigela de água. Ela colocou a patinha
na beirada do recipiente (que ficava sob a mesa em que ele estava) e a virou,
causando um ruído de porcelana balançando no chão que chamou a atenção dele.
– Mas o que...? Poxa, pra que você fez isso?
“Eu quero atenção”, miou.
– Caramba, agora vou ter que secar tudo...
“Me dá atenção, humano.”, miou mais.
– Fica quieta um pouco!
“Para de chiar e me dá carinho, minhas costas não vão se
coçar sozinhas, humano.”, miou e se apoiou na perna dele.
– Assim não dá!
Então ele a pegou no colo por baixo do começo de suas
patinhas, deixando o rosto felino dela na mesma altura que o próprio. Ela ficou
esticada no ar encarando-o com indiferença. “Que é?” miou.
– Qual o seu problema? Por que você tá tão chata? –
Questionou em tom de súplica encarando o animalzinho de perto.
“Eu não sei o que você tá falando, humano” miou “mas eu
quero atenção e você tá de mau humor”.
A gatinha agitou as patinhas e alisou o rosto dele como
pode, então abaixou a cabeça e lambeu a mão esquerda dele.
“Eu amo você humano” miou “Me dá carinho e você vai ficar
melhor, eu sei que vai. Você sempre fica melhor depois de me dar carinho.”.
Ele ficou em silêncio e abraçou a gatinha, que se apoiou
nele e ronronou baixinho passando a cabeça em seu pescoço. Acariciou a
cabecinha dela e suspirou, sorrindo então como quem se conforma, mas se
sentindo realmente melhor sem poder explicar como.
– Você precisa ser tão chata assim só pra me animar? Sério?
“Bom humano, humano obediente... Continue assim, você não me
dá carinho de mau humor. Eu gosto de carinho, então fique feliz” miou em meio a
um ronronar sutil.
– Você é insuportável, mas não sei o que faria sem você.
Riu então carregando a gatinha de volta pro quarto e
retomando seus afazeres. Por mais que às vezes tudo pareça ruim, ou as coisas
fiquem tristes e toda a motivação suma... Sempre tem alguém pra lembrar que há
algo mais importante e simples pra se preocupar do que problemas ou algo do
tipo. A vida é muito mais simples do que parece, e afagar um gato normalmente
resgata o dia de forma simples e eficaz.
***
Comentem pelo gatinho muito sortudo. q |
Eu estava me sentindo meio desanimada e decidi escrever alguma coisa do meu ponto de vista felino. É realmente assim, ter um gato. Ou ter uma pessoa chata que é chata pra fazer você voltar a ser feliz, por de volta no lugar. Sei lá, acho que vale sempre a pena dar atenção à essas pessoas. Geralmente me ajuda a ficar mais feliz, aposto que poderia ajudar mais gente também. Só uma dica, sei lá.
Até mais fantasmas. :3
Festival Aleatório
Sabe, cara, eu tava pensando numa séries de coisas aqui com meu zíper (por que não uso lá muita coisa com botões) e decidi fazer uma postagem de coisas aleatórias. Eu penso demais e penso em muita asneira... E não tem ninguém pra conversar besteira agora.
O negócio é que, eu tenho minhas teorias mirabolantes sobre a vida. Por exemplo. A maior conspiração governamental já vista. Comprar pão por kilo.
Paremos pra pensar. Antes o pão era algo em torno de R$0,20 centavos a unidade. Então você podia chegar feliz e faceiro na padaria, pedir dez pães e seguramente gastar R$2,00. Mas essa deixou de ser a nossa realidade quando passaram a cobrar pão pelo seu peso. Seus dois reais já não rendiam tantos pãezinhos, sua vida já não era mais a mesma.
E isso gera uma reação em cadeia. As padarias passaram a fazer pães maiores, mas pesados, mas maiores de bons (sim, proposital). Com isso eles passam a engordar mais. As pessoas querem comer dois pãezinhos e acabam comendo o equivalente a 4.5 pãezinhos de antes, quando o mundo ainda fazia sentido. O que gera uma epidemia [?] de pessoas gordas, infelizes e pobres (por que agora você paga muito mais pelos seus pães).
Com isso temos uma legião de pessoas insatisfeitas, e ninguém que gosta dessas delícias ~cocrantes~ por fora e deliciosamente macias por dentro está a salvo. Ninguém. Daí que vem o mau humor, a indisposição, a má vontade. Pobreza, excesso de peso INFELICIDADE EM MASSA e as pessoas FINGEM QUE A RAIZ DO PROBLEMA não é esse!
É tudo coisa do governo pra acabar com todos nós, tirar nosso dinheiro, nossa forma física, nossa felicidade... Enquanto o pão foi cobrado por peso o mundo continuará assim, continuaremos nessa marcha lenta em direção ao fim, em direção à infelicidade. Em direção à extinção da raça humana!
E ninguém esperava que a origem do problema fosse tão, tão simples... Quando cobrar o pão por peso.
PENSE NISSO. Antes que seja tarde demais.
O negócio é que, eu tenho minhas teorias mirabolantes sobre a vida. Por exemplo. A maior conspiração governamental já vista. Comprar pão por kilo.
Tão belos, dourados e gordinhos... Quanto pesados. |
Paremos pra pensar. Antes o pão era algo em torno de R$0,20 centavos a unidade. Então você podia chegar feliz e faceiro na padaria, pedir dez pães e seguramente gastar R$2,00. Mas essa deixou de ser a nossa realidade quando passaram a cobrar pão pelo seu peso. Seus dois reais já não rendiam tantos pãezinhos, sua vida já não era mais a mesma.
E isso gera uma reação em cadeia. As padarias passaram a fazer pães maiores, mas pesados, mas maiores de bons (sim, proposital). Com isso eles passam a engordar mais. As pessoas querem comer dois pãezinhos e acabam comendo o equivalente a 4.5 pãezinhos de antes, quando o mundo ainda fazia sentido. O que gera uma epidemia [?] de pessoas gordas, infelizes e pobres (por que agora você paga muito mais pelos seus pães).
Com isso temos uma legião de pessoas insatisfeitas, e ninguém que gosta dessas delícias ~cocrantes~ por fora e deliciosamente macias por dentro está a salvo. Ninguém. Daí que vem o mau humor, a indisposição, a má vontade. Pobreza, excesso de peso INFELICIDADE EM MASSA e as pessoas FINGEM QUE A RAIZ DO PROBLEMA não é esse!
É tudo coisa do governo pra acabar com todos nós, tirar nosso dinheiro, nossa forma física, nossa felicidade... Enquanto o pão foi cobrado por peso o mundo continuará assim, continuaremos nessa marcha lenta em direção ao fim, em direção à infelicidade. Em direção à extinção da raça humana!
E ninguém esperava que a origem do problema fosse tão, tão simples... Quando cobrar o pão por peso.
PENSE NISSO. Antes que seja tarde demais.
01 março 2013
O Lugar Mais Feliz do Mundo
Não sabia ao certo se estava em silêncio ou não. O momento
era voltado a sensações, não necessariamente à realidade. Sentia-se leve. Leve
como nunca estivera antes. Parecia que podia flutuar graças a ausência de
preocupações, de dores e ansiedades. Não tinha pressa, não tinha medo. Só se
sentia pura e confortável em si mesma, em todo aquele espaço limpo e tranquilo.
Sua mente se ocupava com simplicidades. Se ela tivesse uma
cor naquele momento, seria um azul claro, aquele azul que forra o céu por trás
das nuvens numa manhã fresca e ensolarada, com um toque delicado de lilás para
diferenciar. Era tudo tranquilo, feliz. Sua mente nunca estivera tão pacífica.
Aos poucos a noção de ter um corpo retornava, mas não de
forma comum. Ela podia sentir as próprias costas. Estavam apoiadas em algo
quente e macio, confortável e convidativo. Sentia que havia vida naquilo em que
se apoiava. Percebeu aos poucos os batimentos lentos, e sentia perto do rosto
uma respiração morna acaricia-la. Seu rosto. Percebeu que seus olhos estavam
fechados já que o hálito tocou de leve sua pálpebra. Ela estava perfeitamente
confortável.
Então pode sentir os próprios braços, que assim como suas
costas estavam em contato com algo morno e confortável. Braços, provavelmente.
Acomodavam-na perfeitamente, como se seu corpo houvesse sido montado para
encaixar perfeitamente ali, para ser envolvida calorosamente naquele lugar
perfeito.
Seus dedos estavam afastados uns dos outros. À medida que
percebia seus braços, percebeu que os braços que não lhe pertenciam
acompanharam os seus até as mãos. E seus dedos se entrelaçavam com os daquela
pessoa.
Sentia-se sonolenta naquele abraço. O tempo parecia ter
parado, congelado ali apenas para preservar a tranquilidade e equilíbrio que
havia entre eles. Tudo o que ela sabia de seu passado era que nunca antes se
sentira tão bem. De seu presente, que não queria que aquele momento tivesse um
fim. E de seu futuro... Que desejava pra sempre aquele refúgio.
Não sabia onde estavam e nem há quanto tempo estavam lá...
Mas não sabia por opção. Era irrelevante o lugar, a hora, até mesmo o século
deixava de ser importante. Só importava o momento, eles dois. Aquele calor que
os envolvia de forma tão verdadeira. Mesmo com sua mente vazia de pensamentos,
ela sabia que aquele era o seu lugar. Sua pequena utopia, seu paraíso
particular.
– Ei, vamos pro amarelo?
Disse a voz feminina que interrompeu o devaneio. Ela abriu
os olhos e reconheceu o ambiente. O corredor da faculdade, algumas pessoas passando
e conversando entre si, o barulho de cadeiras sendo arrastadas, o normal de uma
faculdade qualquer. Olhou para pessoa que os chamara e suspirou se afastando
dele lentamente, e logo se virando para encará-lo. Ele também estava sonolento.
Ajeitou o casaco jeans e ajeitou o cabelo com as duas mãos, apenas as mechas da
frente como de costume, bocejando de forma similar a um rugido de leão.
– Meh, vamos.
Ele falou no fim de seu bocejo e levantou ajeitando as
roupas. Por algum tempo a garota não se moveu, mas ele logo estendeu a mão para
ela a convidando para ir junto, o que ela faria de qualquer forma. Ergueu sua própria
mão em direção a dele e a segurou, com a certeza de que iria pra qualquer lugar
que ele se oferecesse para leva-la.
Três meses dessa sensação maravilhosa de paz, muito obrigada namorado. :3 |
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